Diego Fonseca

Caso, urgentemente, os cidadãos deste planeta não tomem alguma medida de contenção de lançamento dos gazes CFC’s (cloro-fluor-carbonos) na atmosfera, nosso planeta entrará literalmente num caos. A temperatura média do planeta subirá, o nível dos oceanos aumentará e fará desaparecer cidades inteiras que estão a poucos metros do nível do mar. Espécies animais serão extintas, seres humanos morrerão pelas mais diversas calamidades, e o “equilíbrio terrestre” entrará em descompasso.
Diante dos fatos, é interessante analisar o seguinte, há muitas décadas, talvez séculos, estudiosos


Nos dias atuais, teóricos embasados nas idéias de Malthus – os neomalthusianos, dialogam que o pobre não é o culpado pela existência da miséria, mas que para minimizá-la é necessário o planejamento familiar. Essa idéia, aliás, é bastante providencial, por mais que alguns teimem em dizer o contrário.
É óbvio que o planeta não aqüenta mais e mais crescimento demográfico - com o padrão de vida que pleiteamos para as gerações futuras. Não dá para explorar os recursos naturais no ritmo que se vem explorando atualmente. Falando em Brasil, quantos milhares de hectares das vegetações foram perdidos para dar lugar à agricultura ou a expansão urbano-industrial.

O fato é que, há muito tempo vem se discutindo sob maneiras de conter a depredação do meio ambiente. Não deram o devido valor a esse assunto até que chegamos “ao fundo do poço”. O planeta Terra está deitado numa cama de UTI quase em estado terminal.
É sabido que reverter o quadro de desequilíbrio e restabelecer o foi destruído é impossível. Como afirma a teoria geral dos sistemas – um sistema ao entrar em desequilíbrio, jamais retornará ao seu equilíbrio original. Poderá entrar num novo equilíbrio, mas diferente daquele já verificado. Portanto, para aquilo que a humanidade já fez ao meio natural, está feito, não há remédio eficaz, mas sim, paliativos para mitigação dos impactos já gerados. Para recuperar séculos de destruição dos nossos ecossistemas serão necessários milhares de anos.
Idéias interessantes foram apresentadas para minimizar os impactos que o homem vem

Então, o que fazer? Nada de novo pode ser feito, a não ser a espécie humana aprender de vez que o direito de um ser termina quando começa a ferir o do outro.


Talvez, como dialoga o filosofo australiano – Peter Singer, entrevistado pela revista Veja de 21 de janeiro de 2007, os valores morais das sociedades devam ser revistos. É necessário que rediscutamos o que é certo e o que é errado. É preciso estabelecer, e fazer funcionar, novos valores éticos para a coletividade - valores mais pragmáticos e incisivos. Pequenas infrações, as quais não são dadas as devidas importâncias, devem ser orientadas e castigadas para que um pequeno erro na educação das pessoas não se transforme num problema mundial.
Como já foi dito diversas vezes, todavia não foi praticado, é preciso que façamos nossa parte para mudar o mundo. Estamos em meio a um colapso ambiental, social e numa crise de valores. Ou paramos de tratar certas idéias como "ingênuas e utópicas", ou entramos no fim dos tempos. Que façamos a escolha certa.