Ao longo dos últimos anos, diversas meninas, muitas de 12 ou 13 anos, se aventuravam no “violento” mundo fashion sem saberem direito com o que estavam se metendo. Eram, e são, submetidas aos rigores do mundo das passarelas, no qual as manequins são induzidas a fazer dietas mirabolantes para estarem “comercialmente adequadas” para os desfiles.
O culto a magreza exagerada trouxe prejuízos à imagem da moda em diversos momentos, o mais recente foi com a morte por anorexia e bulimia da modelo Carolina Reston, chamando a atenção da sociedade para os malefícios do padrão de beleza atual que a mídia tenta nos impor.
Esse assunto, o culto à magreza, é tema de discussão em diversos meios de informação. Diante desse debate atual, a ISTOÉ de 24/01/2007 entrevistou o presidente do São Paulo Fashion Week – Paulo Borges, que providenciou medidas para tentar conter a onda de bulimia e anorexia que permeia o mundo das modelos. Segundo Borges, a SPFW não aceitará mais modelos menores de 16 anos em seus eventos, e as de idade superior, terão que apresentar boletins médicos atestando que estão com a saúde em dia. Essa é uma das primeiras, mas importante medida para conter a disseminação do culto à magreza.
Beleza feminina, principalmente no Brasil, combina com curvas, com saúde, com sensualidade, e o padrão que está vigorando hodiernamente está distante de um real modelo de beleza. Felizmente o chamado “mundo fashion” começou a acordar.
Um comentário:
Pra mim o ideal é que não haja modelo algum. Sempre haverá alguns que se "matarão" pra alcançá-lo.
A própria "geração saúde" traz uma imagem que estimula bronzeamento artificial, anabolizantes, implantes de silicone por todo corpo para que se assemelhar ao modelo.
Abaixo aos modelos! Sim a auto-aceitação *com saúde, claro*
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